Produção de vinhos: Conheça alguns tipos de uvas

A variação do fruto, o modo de produção e a identidade da vinícola compreendem na diversidade de rótulos

Como um bom apreciador de vinhos, gosto sempre de ter experiências diferentes a cada degustação e por isso sempre me permito fazer diferentes harmonizações. As características de cada rótulo são o que permitem as novas descobertas e essas peculiaridades são proporcionadas por uma série de fatores e um deles é a variedade de uvas utilizadas na elaboração dos vinhos. Por isso, hoje eu trouxe um pouco sobre as castas mais conhecidas nesse processo. Conheça:

Chardonnay: são as uvas mais conhecidas na produção dos grandes vinhos brancos e aos excelentes espumantes. Se adapta facilmente aos diferentes tipos de solo e clima, por isso é cultivada na maioria das regiões vitivinícolas do mundo e produz diferentes tipos de vinhos, desde os leves, frescos e frutados para serem consumidos jovens, até os encorpados e complexos.

Cabernet Sauvignon: Esta é a cepa mais conhecida entre as produções de vinhos tintos e uma das uvas de maior prestígio, que podem ser cultivadas em diversas regiões de climas temperados e quentes. Os rótulos oriundos dessa variação são complexos e elegantes, ideais para amadurecimento em carvalho que, com o tempo, desenvolvem o equilíbrio característico de amargor e aroma.

Sauvignon Blanc: De origem francesa e com grande prestígio, esta uva produz rótulos com aromas intensos e acidez características, secos e refrescantes, carregam traços frutados. Além da tradicional região produtora, a Nova Zelândia é o país do novo mundo que mais se identifica com esta cepa, com colheitas em diferentes estágios de maturação, elaborando produtos de alta qualidade

Malbec: É a uva tinta cultivada na Argentina e produz os emblemáticos vinhos desse país. Com cor intensa e frutados, os rótulos produzidos desta uva são intensos e macios e possuem tons florais como de violetas. A complexidade e elegância pode ser alcançada com o amadurecimento em carvalho e com isso vinhos de alta qualidade reconhecidos mundialmente.

Merlot: Originária de Bordeaux (França) produz vinhos sedosos e com aromas de frutos vermelhos maduros. Amadurece muito bem em carvalho, obtendo complexidade e elegância com bom potencial de guarda.

Pinot Noir: Apta para o cultivo em climas frios, produz vinhos leves e meio encorpados, com aromas muito acentuados e elegantes na composição. Esta cepa é caracterizada pelas variações do cultivo de sua origem, a Borgonha na França e também faz parte dos excelentes espumantes de Champagne, combinada com outras variações.

Syrah: Com origem ainda muito discutida, é considerada uma das mais antigas uvas que se tem conhecimento. Os vinhos são estruturados, perfumados e com bom potencial de guarda, segundo seu tipo de elaboração. No Novo Mundo se destaca na Austrália, onde é comum achá-la em cortes com Cabernet Sauvignon.

Carménère: De procedência francesa, apareceu no Chile cultivada junto à Merlot e é responsável pela produção de vinhos, com notas de frutas vermelhas e especiarias, de cor intensa e com boa estrutura tânica.

Espero ter esclarecido algumas dúvidas e deixo o convite para apreciarem os rótulos incríveis produzidos em todo o mundo com essa variações de castas, encontre o que mais te agrada em meu Empório e saúde!

Alheiras de Mirandela: a história por trás do embutido português

O prato é considerado uma das 7 Maravilhas Gastronômicas de Portugal

Na culinária lusitana, a alheira tem um lugar especial. Entre as variedades, a mais famosa é a Alheira de Mirandela, que tem sua história datada no fim do século XV.

A alheira é um enchido tradicional e conta, normalmente, com carne e gordura de porco, aves, pães de trigo, azeite e condimentos. Mas, naquela época, ficou conhecida justamente pela presença da carne de porco na receita.

O fato é que, naquele século em Trás-os-Montes, os judeus estavam sendo perseguidos pela Inquisição. Como a carne de porco é proibida para a religião judia, eles começaram a produzir alheiras com outros tipo de carne e pães.

Dessa maneira, se alimentavam sem chamar a atenção e passavam despercebidos pelos perseguidores, que não podiam diferenciar o tipo de alheira consumida por eles.

Mais tarde, as alheiras feitas pelos judeus caíram no gosto dos cristãos e a receita foi sendo difundida pela terrinha. Outras versões da história contam que a iguaria teria surgido como forma de conservar a carne dos animais que os criadores abatiam para consumo próprio.

Seja no tempero ou na escolha da carne, sem dúvida as alheiras ganharam ainda mais em qualidade ao longo do tempo e afirmaram mais uma tradição da culinária portuguesa. Hoje, é certo que se encontre Alheiras de Mirandela nas mesas lusitanas, assim como no Restaurante Vila Chã.

Em meu preparo, o típico embutido é frito em azeite de oliva, guarnecido de alhos laminadas, folhagens verdes e azeitonas pretas portuguesas. Além de saborear o delicioso prato, em nossa casa portuguesa você pode harmonizá-lo com vinhos de médio corpo, perfeitos para uma experiência gastronômica única.

Deixo aqui meu convite para você visitar o Restaurante Vila Chã e conhecer um pouco mais dos sabores da terrinha.

Histórias de Portugal: conheça a lenda do Galo de Barcelos

Hoje, o Galo de Barcelos representa um símbolo nacional e tornou-se um típico souvenir da terrinha. Mas você sabe de onde ele surgiu?

A cultura lusitana é repleta de histórias, símbolos e significados que perpassam as lembranças de família, a gastronomia, a arquitetura, o estilo de vida e a forte presença dos costumes do país mundo afora. Entre os ícones da identidade portuguesa, está o Galo de Barcelos, que hoje representa muito mais do que uma peça artesanal ou um monumento histórico, mas carrega a imagem lendária da terrinha.

O que muita gente não sabe é como essa história começou. A lenda conta que o povo da pequena cidade de Barcelos estava preocupado com um crime que havia ocorrido na região e, ainda mais alarmados, porque ninguém sabia quem era o feitor.

Certo dia, as autoridades prenderam um rapaz suspeito que passava por ali. No entanto, ele jurava ser inocente, afirmando que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, cumprindo uma promessa. Contudo, o homem foi condenado à forca, mas como um último pedido, suplicou que o levassem até o juiz que havia dado a sentença.

Seu pedido foi acatado e, então, levaram o rapaz à casa do juiz, que no momento estava com um banquete à mesa. O homem novamente disse que era inocente, mas sem sucesso em convencê-los, exclamou uma frase apontando para um galo assado sobre a mesa: “É tão certo eu ser inocente, como é certo esse galo cantar quando me enforcarem”.

O juiz não deu ouvidos ao rapaz e quando ele já estava sendo enforcado, o galo assado ergueu-se da mesa e cantou. Vendo que estava cometendo um grande erro, o juiz correu ao local da forca e percebeu que o rapaz havia sido salvo graças a um nó no laço. Assim, o peregrino foi solto e, a partir daí, surgiu a lenda do Galo de Barcelos, que cantou para salvar um homem inocente.

A lenda ainda conta que, mais tarde, o homem voltou a cidade de Barcelos e esculpiu um cruzeiro em agradecimento a sua salvação.

Agora que conheceu um pouco mais sobre as histórias da terrinha, deixo meu convite para visitar o Restaurante Vila Chã e apreciar a tradicional gastronomia portuguesa, em um ambiente familiar e aconchegante, com toda a hospitalidade lusitana.

 

 

 

 

Sardinha: história e sabor lusitano

Uma alternativa ao bacalhau, a sardinha é uma das iguarias mais apreciadas na gastronomia portuguesa

Ao percorrer cada canto de Portugal é possível encontrar uma casa gastronômica típica, com a qualidade milenar que a terrinha oferece. E é claro que, ao visitar o país, o paladar é logo aguçado pelas especialidades lusas, com o típico bacalhau, os pastéis de Belém e, certamente, os mais nobres vinhos e vinícolas.

No entanto, a rica tradição portuguesa não se restringe apenas a vinhos e bacalhau. A sardinha é um forte símbolo nacional não só na gastronomia, mas também na cultura do povo português.

O pequeno peixe – originário da região da Sardenha, Ilha no Mar Mediterrâneo -, espalhou-se pelos mares do mundo todo.

Em Portugal, a história da sardinha como alimento é marcada por costume e necessidade: o peixe alimentava inúmeras famílias rurais, que tinham o costume de assá-las inteiras na brasa e, às vezes, passá-la sobre o pão, para absorver o sabor e saciar a fome em épocas mais escassas de alimento.

Mas, até hoje, a saborosa iguaria faz parte das mais versáteis receitas. O típico acepipe carrega a identidade portuguesa e traz a essência singular da culinária do Velho Mundo.

No Restaurante Vila Chã, o preparo valoriza a receita da mesma maneira: são levadas inteiras ao forno com azeite e servidas com salada de agrião e rúcula, sem contar o toque especial do alho.

Venha conhecer o verdadeiro sabor português!
Aproveite para harmonizar o prato com nossos vinhos exclusivos de médio a leve corpo.

 

Viajando pelos vinhos de Portugal: Herdade dos Grous

O ambiente rural permite passeios tranquilos e garante a produção dos excelentes rótulos

Se o Alentejo reflete o Novo Mundo do vinho em Portugal, a Herdade dos Grous é um dos maiores testemunhos. A propriedade com cerca de 700 hectares, com uma belíssima paisagem rural, um hotel de charme, olival e criação de animais característicos da região, reserva 10% de sua área para a elaboração de vinhos de alta gama, em estilo internacional. Quem arquitetou o projeto da Herdade dos Grous e gere as inúmeras atividades, especialmente a vinificação dos tintos e brancos, é o reputado enólogo Luis Duarte.

 

 

Os vinhos da Herdade dos Grous, produzidos sempre em pequena quantidade, são a expressão máxima do Alentejo moderno – ricos, complexos e cheios de fruta, caíram rapidamente no gosto dos apreciadores portugueses. Para elaborá-los, Luis Duarte conta com vinhedos que seguem o cultivo sustentável, com rega controlada gota-a-gota, e uma adega de alta tecnologia, dotada de lagares com temperatura controlada e salas refrigeradas para a fermentação dos vinhos em barrica de carvalho francês.

O nome da vinícola remete a uma ave comum da região – o grou –, muito bonita, com plumagem colorida, simbolizando a filosofia de respeito e gratidão pelo meio ambiente.

Unindo vinho, agropecuária e turismo, a Herdade do Grous é um dos locais indispensáveis para se visitar em Portugal. As vinhas são um convite à quem quer conhecer como funciona a produção da bebida, o visitante pode se hospedar no hotel e apreciar as diversas atividade que o mesmo oferece.

 

 

Já os renomados vinhos que a Herdade dos Grous produz, você pode saborear exclusivamente no Vila Chã. Aproveite e harmonize com nossos deliciosos pratos portugueses, esperamos por você!