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Quaresma: Tempo de Saborear um Típico Bacalhau Português

É chegado o tempo da Quaresma. Segunda a tradição secular da igreja católica, o período representa os 40 dias e que Jesus passou no deserto e que é lembrada pelos cristãos como uma fase de penitencia, reflexão e preparação para a Páscoa.

A Quaresma também é conhecida pela abstinência da carne vermelha, que segundo o catolicismo simboliza de riqueza e celebração, o que não combina com o sentimento de reflexão e humildade desta época litúrgica.

Diante disso, segue então o aumento no consumo de peixe e enumeras receitas com pescados o que é uma das especialidades da cozinha portuguesa.

Dentre tantos pratos saborosos que ganham mais lugar nesta época, o destaque maior fica com o bacalhau, que ao contrário do que muitas pensam não trate-se apenas de uma espécie de peixe, mas sim de cinco tipos.

Cinco tipos de peixes que podem ser considerados bacalhau, ingrediente destaque nas receitas da Quaresma.
Cinco tipos de peixes que podem ser considerados bacalhau, ingrediente destaque nas receitas da Quaresma.

O COD Gadus Morhua é o legítimo bacalhau de grife. Pescado no Atlântico Norte na face europeia, a espécie é considerada a mais nobre, devido ao delicioso sabor. Chegando até 110 centímetros, o peixe possui uma carne branca e quando cozido, apresenta lascas macias de sabor suave. Devido a qualidade, o animal recebe o termo de COD Imperial, já que são necessários entre oito e dez peixes para que o volume de uma caixa atinja o peso máximo de 50 quilos. Quanto mais pedaços forem necessários, menos nobre é a espécie de bacalhau. Outros tipos como o COD Gadus Macrocephalus, o Ling, o Zarbo e o Saithe também são apreciados pelos portugueses, mas não tem a mesma excelência da COD Gadus Morhua.

Bacalhau, Uma Especialidade do Vila Chã

O povo português garante ser dono de mais de mil receitas de bacalhau, mas no Vila Chã você pode saborear as melhores delas. Em nossa típica casa portuguesa o pescado é preparado seguindo as verdadeiras receitas da terrinha dentre elas Bacalhau às Natas, Bacalhau à Brás, Bacalhau à Zé do Pipo, Bacalhau de Cataplana, Bacalhau com Grão de Bico e o clássico Bacalhau à Lagareiro entre outras. Além das tradicionais, nossa casa também possuí um prato exclusivo o Bacalhau à VIla Chã.

Bacalhau à Vila Chã, prato exclusivo da casa mais portuguesa da Serra da Mantiqueira.
Bacalhau à Vila Chã, prato exclusivo da casa mais portuguesa da Serra da Mantiqueira.

Aliado á época propícia para saborear uma típica receita de bacalhau português, o período da Quaresma conta o início nas quedas de temperatura o que combina perfeitamente com uma visita a Campos do Jordão, e principalmente ao Vila Chã. Localizado no coração do bairro Capivari, em Campos do Jordão, a casa mais portuguesa da Serra da Mantiqueira oferece ainda pratos à base de cordeiro, alheiras, leitão e sardinhas, além de delícias da doçaria lusitana que te proporcionam uma verdadeira experiência portuguesa.

Carnaval em Campos do Jordão com Sabor de Portugal | Restaurante Vila Chã

Saborear as típicas receitas é uma das melhores opções para quem pretende aproveitar o Carnaval em Campos do Jordão.

Para quem quer fugir de toda a agitação do carnaval, Campos do Jordão é o destino certo para aproveitar a data, não apenas pela tranquilidade, como também as belas paisagens e por poder apreciar o melhor da gastronomia. Com ampla variedade de bares e restaurantes, cada visita a cidade  torna-se portanto uma ótima oportunidade para conhecer novos sabores e, sem dúvida, neste carnaval a gastronomia portuguesa promete se destacar.

Imagem da Igreja de São Benedito, no Centro do Capivari, Campos do Jordão -SP, com pouco movimento em um dia ensolarado.
Campos do Jordão é o destino ideal para quem busca tranquilidade no Carnaval.
Chef Nelson Gonçalves Júnior na porta do seu restaurante português, Vila Chã, localizado em Campos do Jordão - SP
Neto de português, mantém viva a tradição da família através da gastronomia.

Por conta de seus quase 20 ano de tradição, o Vila Chã é conhecido como a casa mais portuguesa da Serra da Mantiqueira e do Vale do Paraíba. A cozinha é comandada pelo Chef Nelson Gonçalves Júnior, neto de José Manuel Gonçalves e Maria de Lourdes Gonçalves, portugueses que tinham um forte laço com a cidade e que todavia deixaram o legado da cultura lusitana, que atravessou gerações e que continua viva nas receitas preparadas no típico restaurante.

 

O Verdadeiro Sabor da Terrinha

Dentre tantas iguarias, uma sugestão para saborear no Carnaval em Campos do Jordão é típico Bacalhau à Lagareiro. A iguaria empando com “migas” (farinha de rosca) em uma cama de cebolas finamente fatiadas, tomates, brócolis, batata. Acompanha ainda alho de laminado, arroz branco e azeitonas, que harmoniza perfeitamente com vinhos brancos e rosès.

Bacalhau à Lagareiro preparado pelo restaurante Vila Chã
O típico Bacalhau à Lagareiro é uma sugestão do Chef para saborear neste Carnaval.

Outra iguaria que não pode ficar de lado é o Polvo à Lagareiro. Ele é cozido em fogo baixo e servido apenas os tentáculos levemente tostados, contudo possui um sabor único que marcará sue jantar.

A imagem mostra parte da adega do Empório Vila Chã e uma mesa repleta de produtos tradicionais.
Com rótulos de importação exclusiva e uma variedade de produtos tradicionais, o Empório complementa a experiência gastronômica portuguesa.

Além dos pratos com os verdadeiros sabores da terrinha, quem visita o Vila Chã não pode deixar de conhecer seu empório. O estoque conta com vinhos de importação exclusivas, azeites e outros produtos que não podem faltar numa mesa portuguesa, com certeza!

 

VIAJANDO PELOS VINHOS DE PORTUGAL: TAYLOR’S

Criada há mais de três séculos, em 1692, a Taylor’s é uma das mais antigas casas de comércio do vinho do Porto do país.

A longa e ininterrupta tradição familiar da empresa permitiu dar continuidade e clareza de missão, ambos atributos essenciais de qualquer grande casa de vinho do Porto. Permitiu ainda aprimorar as habilidades e conhecimentos necessários para produzir os melhores Portos, sendo estes constantemente refinados à luz da experiência que é passada de geração em geração.

As sucessivas gerações, com a sua experiência, têm-se empenhado em apurar os conhecimentos e a capacidade de produzir vinhos do Porto cada vez melhores.

Respeitada como um produtor de vinhos do Porto envelhecidos em madeira e detém uma das maiores reservas de vinhos raros envelhecidos em casco, da qual se destacam os distintos vinhos do Porto Tawny de idade. A casa também é conhecida como a criadora do LBV ( Late Bottled Vintage ), um estilo no qual a empresa foi pioneira e do qual continua a ser o principal produtor.

Sediada no Porto, a Taylor’s se preocupa em preservar o ambiente único da região do Douro através da promoção de uma viticultura sustentável e responsável, se preocupa em minimizar o impacto do negócio usando de métodos e técnicas sustentáveis em termos ambientais.

Indo além do modelo premiado de vinha sustentável, o grupo conseguiu avanços nos campos da energia renovável, gestão de resíduos e tratamento de efluentes, estando empenhado em monitorizar e melhorar os resultados nestas e noutras áreas de forma continuada.

 

A Lenda do Galo de Barcelos

Um dos itens principais na decoração do Restaurante Vila Chã e de muitos outros lugares de tradição lusitana, o Galo de Barcelos é um símbolo de Portugal que representa o país nos quatros cantos do mundo.

Mesa do Restaurante Vila Chã decorada com o Galo de Barcelos

A peça de artesanato, normalmente em barro, pintada nas cores tradicionais de Portugal vermelho e verde, com detalhes em preto e dourado tem origem em uma medieval, que se passa na cidade de Barcelos, localizada no norte de Portugal, perto de Braga.

A história conta que um peregrino galego (da região da Galícia, na Espanha) que estava percorrendo o Caminho de Santiago de Compostela para cumprir uma promessa foi acusado do crime.

Cidade de Barcelos

O peregrino jurava que não havia sido ele quem havia cometido o crime, porém ninguém acreditava em sua palavra. Momentos antes de ser levado para a forca, o acusado pediu que o levassem até a casa do juiz que o condenara pelo crime.

O juiz estava jantando com amigos e na mesa havia um galo assado. Em frente ao juiz, o peregrino defendeu sua inocência e dizendo que aquele galo cantaria quando fosse enforcado.  

Mesmo com risadas e ninguém acreditando em sua inocência, o inesperado aconteceu e, quando o homem estava para ser enforcado, o galo cantou.

O juiz então correu para forca e viu o homem já com o laço no pescoço, contudo ele ainda estava vivo. O nó do laço não permitia seu estrangulamento. Foi assim que a lenda medieval do Galo de Barcelos ficou conhecida, com o galo cantando para salvar um inocente.

Além da tradicional história, o galo também é tradicionalmente associado a coisas positivas e a virtudes, inclusive sendo possível encontrá-lo em muitas fachadas de igrejas seculares em Portugal.

Fado: O Ritmo da Cultura Portuguesa

O estilo musical tradicional de Portugal conta apenas com uma guitarra portuguesa e a voz dramática de quem o interpreta. No ano de 2011, o Fado foi classificado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. De origem histórica incerta, o ritmo é o resultado de uma fusão histórica e cultural que ocorreu em Lisboa. O Fado, que surgiu na segunda metade do século XIX, embalado nas correntes do romantismo: melopeia exprimindo a tristeza de um povo, a sua amargura pelas dificuldades que vive, mas capaz de induzir esperança. Contaminando mais tarde os salões aristocratas, tornar-se-ia rapidamente expressão musical tipicamente portuguesa. Tendo como os temas mais cantados a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros, o Fado já foi condenável aos olhos da Igreja, por conta de se suas raízes boémias e ordinárias que provinha das tabernas e bordéis, dos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres da capital, Lisboa. O fado moderno que, iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues, quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello e outros. Nascido em Lisboa, o Fado é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa. Descubra a playlist “Fados do Vila Chã” no Spotify e conheça alguns clássicos desse histórico ritmo.

VIAJANDO PELOS VINHOS DE PORTUGAL: QUINTA DOS MURÇAS

A Quinta dos Murças, situada no centro da DOC Douro, existe desde o século XVII. O nome surgiu em referência ao fidalgo da casa real Miguel Carlos Cardoso de Sousa de Morais Colmeeiro Teles e Távora, capitão-mor da vila de Murça e proprietário das terras desde 1756.

Caracterizada pela presença de 8 terroirs muito marcados pelas montanhas, pelas diferentes altitudes e exposições solares, pelos solos xistosos e pelo clima característico do vale do rio Douro, os produtos só ganharam espaço no mercado em 1950, após uma reabilitação realizada por Manuel Pinto de Azevedo.

Administrada desde 2008 pelo grupo Esporão, a Quinta das Murças, possui perto de 300.000 videiras. Plantadas ao alto e em patamares, ocupando zonas com 300m de altitude e zonas mais próximas da ampla frente de rio, os vinhedos se beneficiam de diferentes exposições solares. Além da vinha, existem cerca de 6.000 pés de oliveiras, um pomar com 800 laranjeiras, tangerineiras, limoeiros e outras árvores de fruto, além de cerca de 88 hectares de área florestal classificada mata mediterrânica que ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema.

Oliveiras de Portugal: cultura, tradição e sabor

Mais do que os conhecidos rótulos de azeite, as azeitonas levam sabor à culinária e mantém viva uma tradição milenar

Em Portugal, é comum encontrar paisagens compostas por uma tradicional árvore: as oliveiras. Arborizando ruas e até mesmo adornando jardins, essas árvores fazem parte do cotidiano dos portugueses. Nas ruas, as azeitonas caem pelo chão e dão charme ao local, evidenciando ainda mais as particularidades da terrinha.

Parte da cultura portuguesa, as azeitonas são responsáveis pela produção de azeites únicos, com rótulos de qualidade reconhecida no mundo todo.

Assim como as uvas, existem regiões em que produção de azeitonas é mais presente, graças às características geográficas de cada localização do país. O visitante que viaja pelo Douro certamente encontrará lindas oliveiras, mas será no Alentejo e, principalmente, em Algarve que as imponentes árvores tomam conta do cenário.

No Algarve existem as mais antigas oliveiras do país e, provavelmente, do mundo. Historicamente, a presença dos povos árabes nessa região durante alguns séculos levaram práticas essenciais de cultura e produção de azeitonas, aplicando conhecimento sobre plantio do fruto e extração do azeite, firmando raízes no local.

Em uma viagem a Portugal, além das famosas vinícolas, é possível encontrar lugares que oferecem passeios chamados de Rota das Azeitonas. Uma caminhada que permite apreciar grandes plantações de oliveiras centenárias e até milenares.

O consumo de azeitona é bastante intenso em Portugal, por isso esse saboroso item é servido à mesa sempre bem fresco, alguns restaurantes até preservam as azeitonas com o pequeno caule que a prendia à oliveira. Ainda assim, consumir azeitona fresca não significa comê-la diretamente do pé, já que o fruto possui um amargor acentuado. O frescor responsável por garantir o sabor especial aos pratos com azeitona, exigem o preparo correto para o consumo, resultando em qualidade e tanta popularidade desse alimento.

Existem diversas castas de azeitonas em Portugal que, de acordo com suas especificidades, darão origem a azeites e azeitonas de mesa verde ou maduras, originando produtos de qualidade que carregam a tradição da culinária e da cultura dos portugueses.

Para apreciar um pouco desse sabor tradicional da terrinha, o Restaurante Vila Chã preparou um menu com deliciosas saladas com azeitonas e iguarias típicas regadas a um excelente azeite. Nossa casa portuguesa espera por você!

Bolo-Rei: tradição portuguesa

A receita está presente nas mesas da terrinha entre o Natal e Dia de Reis e carrega consigo uma história de crença religiosa

Portugal é um país muito religioso, é possível perceber isso pelos monumentos famosos que são, em sua maioria, as igrejas. Assim como a religião é levada a sério por lá, os costumes e tradições aprendidos também atravessam gerações e são praticados pelos portugueses até hoje, como é o caso do Bolo-Rei, que como o próprio nome diz, faz referência aos três reis magos.

A história conta que o bolo representa os presentes levados por Gaspar, Belchior e Baltazar para o Menino Jesus, em celebração ao seu nascimento. Cada elemento refere-se a um dos presentes, a casca firme do bolo representa o ouro, as frutas cristalizadas são como a mirra e, por fim, seu aroma remete-se ao incenso.

Feito em uma forma arredondada e com furo no meio, a massa é branca e macia, misturada às frutas cristalizadas e secas, finalizado o bolo lembra uma coroa com pedras preciosas.

A lenda conta ainda que, assim que souberam do nascimento de Jesus, os reis disputaram para ver quem iria presentear o Menino primeiro. Pretendendo acabar com a discussão, um padeiro escondeu uma fava no interior do bolo, sendo o primeiro a entregar o presente aquele que a encontrasse. Porém, não não se sabe o relato certo de qual dos três reis magos foi o contemplado.

A tradição da fava foi mantida por algum tempo, depois modificada por um pequeno objeto metálico que era inserido na massa. Mas, por questão de segurança, esse costume deixou de ser praticado. Somente o festivo Bolo-Rei, que celebra o nascimento de Jesus, é ainda feito por inúmeras famílias de Portugal.

Essa é mais uma curiosidade da terrinha que eu trago para vocês, espero que tenham gostado, em uma próxima eu volto para ensinar como preparar essa receita à moda portuguesa. Enquanto isso, espero a visita de vocês aqui no Restaurante Vila Chã!

VIAJANDO PELOS VINHOS DE PORTUGAL: QUINTA DO CRASTO

Situada à margem do Rio Douro, a Quinta do Crasto é uma propriedade com quase 130 hectares, dos quais 70 são ocupados com vinhas. O empreendimento pertence à família Jorge e Leonor Roquette desde 1981 e produz vinhos do Douro brancos, tintos e vinhos do Porto (LBV e Vintage), além de um delicioso azeite extra virgem. A palavra Crasto deriva do latim castrum, que significa forte romano. A concretização de todos os investimentos, associada à paixão os vinhos, levou ao reconhecimento internacional.

Também no panorama turístico nacional, a Quinta do Crasto tem-se distinguido e afirmado pelo seu carácter diferenciador: não só pela qualidade excepcional dos seus vinhos, muito apreciada nas provas pelos seus visitantes, mas também pelo atendimento personalizado por excelência e pelo seu enquadramento paisagístico único na margem direita do rio Douro, o que faz da sua propriedade um dos locais incontornáveis para o Enoturismo em Portugal.

A Quinta do Crasto recebe anualmente mais de 4.000 visitantes, a grande maioria oriunda do Brasil e de países Europeus.

Ela oferece um vasto conjunto de programas “desenhados” à medida de cada cliente, que incluem visitas com provas de vinhos e almoços ou jantares que podem ser complementados com passeios de barco no rio Douro.

Os importantes investimentos realizados pela Quinta do Crasto, ao longo dos últimos anos, modernizaram as vinhas e as instalações de vinificação, o que tem permitido consolidar a produção de vinhos de elevada qualidade, ano após ano.

 

 

No Restaurante Vila Chã você encontra vários rótulos desse belo e rico lugar, entre eles o Quinta Do Crasto Douro Branco e Quinta Do Crasto Douro,  Quinta Do Crasto Reserva Vinhas Velhas e o especial Flor De Crasto Vila Chã 17 Anos, que harmonizam perfeitamente com pratos típicos da terrinha.

Venha descobrir essa iguaria portuguesa!

A relação de amor entre Portugal e o café

Assim como os brasileiros, os portugueses também sabem apreciar a tradicional bebida.

As características do café são peculiares e reúnem muitos admiradores, desde o cheiro inconfundível a longas distâncias, à temperatura que aquece principalmente os dias frios. Muitos brasileiros não abrem mão da bebida logo ao acordar para iniciar a rotina e sabem de uma coisa? Os portugueses também são grandes apreciadores do café, mas possuem algumas diferenças no consumo.

Aqui no Brasil estamos acostumados a preparar o café em casa, já as cafeterias portuguesas vivem lotadas, porque os lusos têm o hábito de passarem em um café após as refeições.

Logo de manhã ou ao longo do dia, o fato é que compartilhamos mais essa paixão em comum, mas se for visitar a terrinha é preciso saber como pedir seu café para não se surpreender com o que lhe for servido.

As denominações da bebida são um pouco diferentes por lá, então vou deixar algumas dicas para você acertar na sua próxima viagem e não deixar o cafezinho de lado.

Se você é aquele apaixonado por um expresso, precisa saber que em Portugal ele é conhecido como bica, o nome engraçado carrega uma história engraçada também. “A Brasileira” é uma cafeteria famosa na terrinha, logo no começo servia essa pequena porção da bebida e as pessoas a achavam muito amarga. Por isso, colocaram uma placa na entrada com o texto: “beba isto com açúcar” e o nome se tornou popular.

As outras formas com que pedimos café também variam um pouco em Portugal, como o galão, que nada mais é do que o nosso tradicional café com leite. Esse é consumido pelos portugueses geralmente antes do almoço e acompanhado por uma torrada com manteiga ou o famoso pastel de Belém.

Outra denominação para o nosso café com leite é a meia-de-leite, que tecnicamente é a mesma coisa que o galão, mas servido em uma chávena, como os portugueses chamam a xícara.

Por aqui temos o costume de tomar um pingado, em Portugal ele também existe em algumas cidades, mais comum no norte do País, já no sul é conhecido como garoto, que nada mais é do que a bica com um pouco de leite.

Bom, essas são algumas denominações que se diferem um pouco do nosso costume e podem te ajudar em sua viagem à terrinha. Ou se quiser aproveitar o costume luso aqui mesmo, no Brasil, venha ao Restaurante Vila Chã e deguste uma deliciosa gastronomia portuguesa e termine com um agradável café. Te espero!